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segunda-feira, 4 de março de 2013

Fugiram na hora certa


ENCONTRO COM AS PROFECIAS 175
Hoje quero estudar com você outra profecia de Lucas. Está no capítulo 21, versículo 20: “Mas quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação”.
Quando Jesus fez esta profecia, a vida em Jerusalém era de paz e prosperidade. As crianças brincavam alegremente nas ruas da cidade. Os anciãos conversavam animadamente nas praças. O comércio abria as suas portas para atender rotineiramente os seus clientes. Tudo em Jerusalém estava na mais perfeita ordem. Na visão de Jesus, porém, um dia esta cidade tranqüila e agradável de viver, seria cercada pelos exércitos inimigos.
A profecia foi feita nos últimos meses do ministério de Cristo. Ele afirmou para os discípulos que quando Jerusalém fosse cercada pelos exércitos inimigos, era a hora de sair, de fugir do lugar.
Quem estivesse fora não deveria fazer planos para entrar, e quem estivesse no campo, não deveria voltar para casa, e os que estivessem em suas casas na cidade, deveriam fugir.
A questão, porém, era: “como vamos conseguir fugir, se a cidade estará cercada pelos inimigos?”
Deus, porém, não deixou os primeiros cristãos sem orientação. Ouça essa surpreendente revelação: “Ao meio da noite, uma luz sobrenatural  resplandeceu sobre o templo e o altar. Sobre as nuvens, ao por do sol, desenhavam-se carros e homens de guerra reunindo-se para a batalha. Os sacerdotes que ministravam à noite no santuário, aterrorizavam-se com sons misteriosos; a terra tremia e ouvia-se multidão de vozes a clamar: Partamos daqui! A grande porta oriental, tão pesada que dificilmente podia ser fechada por uns vinte homens, e que se achava segura por imensas barras de ferro fixadas profundamente no pavimento de pedra sólida, abriu-se à meia-noite, independente de qualquer agente visível.
Durante sete anos um homem esteve a subir as ruas de Jerusalém, declarando as desgraças que deveriam sobrevir a cidade. De dia e de noite cantava funebremente: ‘Uma voz do oriente, uma voz do ocidente, uma voz dos quatros ventos! Uma voz contra Jerusalém e contra o templo! Uma voz contra os noivos e as noivas! Uma voz contra o povo todo!’
Este estranho ser foi preso e açoitado, mas nenhuma queixa lhe escapou dos lábios. Aos insultos e maus tratos respondia somente: ‘Ai de Jerusalém! Ai dos habitantes dela! Seu clamor de aviso não cessou senão quando foi morto no cerco que havia predito’” (O Conflito dos Séculos, pg.28-29).
Deus nunca deixa os seus filhos sem aviso. Quanto tempo foi gasto com sinais que todos viram, sendo que, infelizmente, a grande maioria não deu a mínima importância.
O general Céstio tinha ido à Palestina para sufocar uma rebelião dos judeus contra Roma. Porém, foi obrigado a retornar imediatamente à Itália para assumir o trono que estava vago pela morte prematura de Nero. Esta foi a razão de ter abandonado misteriosamente o cerco a Jerusalém.
Enquanto os soldados inimigos se retiravam e os soldados judeus saiam em perseguição aos romanos, os cristãos lembraram-se da profecia de Cristo.  Cada um arrumou os seus pertences, filhos se despediram dos pais, maridos de sua esposa, esposa de seus maridos, famílias inteiras deixaram para trás a sua casa, os seus negócios, os seus vizinhos e amigos e parentes. Era a hora indicada por Jesus para sair. Eles não podiam olhar para trás. A fuga estava na mente de todos.
“Eles atravessaram o Jordão, e se refugiaram na cidade de Pela, localizada no meio das  montanhas, ao leste do Jordão, e a uns trinta quilômetros ao sul do mar da Galiléia” (S.D.A.B.C. vol. 5 pg.487).
Um ano mais tarde Céstio enviou o filho dele, Tito, para concluir o trabalho que havia começado e não pudera terminar.
Assim, no ano 70, Tito cercou a cidade e o flagelo da fome atingiu os moradores e visitantes de Jerusalém. O lugar estava cheia de peregrinos e a comida disponível desapareceu rapidamente. Os couros dos cintos, as sandálias, e tudo o que podia ser usado como alimento foi consumido. Raízes e cascas de árvores eram disputados pelos famintos. Milhares morreram de fome durante os meses de cerco.
“Josefo diz que mais de um milhão de pessoas pereceram durante aquela destruição, e mais de 97 mil foram levadas cativas para Roma” (idem, p. 487).
A profecia demorou quase quarenta anos para ser cumprida. No tempo certo o que Jesus falou aconteceu.
Amigo ouvinte, a palavra de Cristo nunca falha. Ela sempre é verdadeira. Ela sempre se cumpre. Por isso não é preciso ficar com medo ou duvidar daquilo que Ele prometeu.
Por terem dado crédito as palavras de Jesus, nenhum cristão pereceu quando Jerusalém foi cercada e destruída por Tito.
Já pensou o que seria deste mundo se todos cressem realmente nas palavras do Senhor? Já pensou o que será de sua vida, amigo ouvinte, se você crer realmente nas promessas e profecias da Bíblia?
Creia em Deus para estar seguro. Creia nos profetas dEle para prosperar.