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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Não temos nada do que nos orgulhar



Você já se perguntou por que as igrejas são poderosas em uma geração, mas se esvaziam na geração seguinte? Talvez a resposta esteja em Provérbios 15:25. “O Senhor arrancará a casa dos soberbos”.
Deus detesta a arrogância. Ele detesta a arrogância, porque nós não fizemos nada que justifique que sejamos arrogantes. Os críticos de arte dão prêmios às telas? Existe um prêmio Pulitzer para a tinta? Você consegue imaginar um bisturi ficando convencido depois de um transplante de coração bem-sucedido? Claro que não! São apenas ferramentas, que não recebem o crédito pelas realizações.
A mensagem do Salmo 23 é que nós também não temos nada de que nos orgulhar. Nós temos o descanso, a salvação, as bênçãos e uma casa no céu – e não fizemos nada para merecer nem ao menos uma dessas bênçãos. Quem fez? Quem fez todo o trabalho? A resposta passa pelo salmo como um fio de seda passa por pérolas.
“Ele me faz…”
“Ele me guia…”
“Ele refrigera a minha alma…”
“Tu estás comigo…”
“A Tua vara e o Teu cajado me consolam…”
“Preparas uma mesa…”
“Unges a minha cabeça…”
Podemos ser a tela, o papel ou o bisturi, mas não somos aquele que merece o aplauso. E só para ter certeza de que entendemos, com um golpe bem no meio do poema Davi declara quem merece a glória. O pastor conduz suas ovelhas, não por amor do nosso nome, mas por amor do Seu próprio Nome.
Por que Deus tem alguma coisa a ver conosco? Por amor do Seu Nome. Nenhum outro nome na marquise. Nenhum outro nome nas luzes. Nenhum outro nome na primeira página. Tudo isto é feito para a glória de Deus. (Extraído da obra Aliviando a Bagagem, de Max Lucado)