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terça-feira, 31 de março de 2009

Por Algo Melhor

Lembre-se apenas de que você não precisa ser aquilo que desejam que você seja. Muhammad Ali
É muito fácil se irar, frustrar-se e desencorajar-se. Qualquer pessoa pode facilmente ser levada a isso; não lhe é requerida nenhuma habilidade para que exiba tal atitude. Apenas pelo fato de você estar irado – ainda que por uma razão justificada –, isso não significa que você tenha que fazer com que a situação piore ainda mais. Retribuir com ira só irá feri-lo, e tanto quanto a outra pessoa. Mas afinal, será isso mesmo que você deseja? Contudo, o fato de você se sentir terrivelmente frustrado não constitui razão para que você crie um ambiente para uma frustração ainda maior!
Uma realização cheia de significado acontece em função do seu esforço pessoal, mesmo em meio a uma série de circunstâncias negativas. Pare por um momento e se pergunte: “O que posso fazer agora, diante dessa situação, que até poderia fazer uma diferença positiva?...”
Certamente que você irá eventualmente se sentir irado, frustrado, amargurado e desencorajado. Isso é perfeitamente compreensível e natural. Entretanto, isso não lhe confere razão para agir contra seu próprio interesse. Com Deus, e exercitando a mente de Deus, SEMPRE existe uma maneira de melhorar qualquer situação, por pior que seja. Busque a Deus, e aja baseado no caráter dele. E veja então a sua circunstância assumir uma postura que você jamais imaginou possível!
Nélio DaSilva
Para Meditação:
...a mim me pertence a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. Romanos 12:19,21

segunda-feira, 30 de março de 2009

A Fé Cristã

I- Definição da PalavraA simples fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso.A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como "uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras". A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração.II- A Fé no ATA atitudes para com Deus que no NT a fé nos indica, é largamente designada no AT pela palavra "temor". O temor está em primeiro lugar que a fé; a reverência em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no AT, sendo isso particularmente entendido naquela parte do AT, que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não es está longe da verdade, quando se sugere que o "temor do Senhor" contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no NT. As palavras "confiar" e "confiança" ocorrem muitas vezes; e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15.6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática.III- A Fé, nos EvangelhosFé é uma das palavras mais comuns e mais características do NT. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e a palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.29; 13.58; 15.28; Mc 5.34-36; 9.23; Lc 17.5,6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder; é a fé que opera maravilhas. Na passagem de Mc 11.22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no NT, uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.2; Lc 7.50): é a fé salvadora que significa salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome "fé" não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo "crer". Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6.44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3.15-18; 4.41-53; 19.35; 20.31, etc). Em cada um dos evangelhos, Jesus proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em João do que nos evangelhos sinóticos, mas é bastante clara no último (Mt 18.6; Lc 8.12; 22.32).IV- A Fé, nas Cartas de PauloNós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não tem valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é uma causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nos realmente estamos sendo justificados, somos santificados ela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai por meio de Jesus. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do E. Santo (Ef 3.16-19).V- Fé e ObrasTem-se afirmado que há contradição entre Paulo e Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4.2; Tg 2.21).Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que Paulo ensina a respeito sa fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem, e não meramente na cabeça; é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele; e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata duma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5.6).Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias; ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta; Paulo louva uma fé viva. Não há pois, contradição. A fé viva, a fé que justifica e que se manifesta por meio daquelas boas obras, agradáveis a Deus, pode ser conhecida naquela frase já citada: "a fé que atua pelo amor".

quarta-feira, 25 de março de 2009

JESUS SE PREOCUPA COM A SUA VIDA SENTIMENTAL




Por mais que você pense que não, Deus se preocupa com a sua vida sentimental. Na verdade, Ele se preocupa com a sua vida como um todo.
Mais uma vez, vou transcrever aqui a palavra que Deus enviou por meio da Elvira Tito (irmã do pastor e cantor Álvaro Tito) aos que estiveram presentes no retiro de carnaval 2009 da Igreja Missionária Evangélica Maranata.

Texto base, João 4.3-19
4:3 Deixou a Judéia, e foi outra vez para a Galiléia.
4:4 E era-lhe necessário passar por Samaria.
4:5 Foi, pois, a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó tinha dado a seu filho José.
4:6 E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta.
4:7 Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
4:8 Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.
4:9 Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos).
4:10 Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
4:11 Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva?
4:12 És tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado?
4:13 Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede;
4:14 Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.
4:15 Disse-lhe a mulher: SENHOR, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la.
4:16 Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido, e vem cá.
4:17 A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido;
4:18 Porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade.
4:19 Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta.

Existem pessoas que não consultam a vontade de Deus sobre certos relacionamentos, pois sabem que a resposta de Deus será um tremendo NÃOOO. Sabem que o relacionamento esta fora da vontade e do plano de Deus, porém insistem no erro.

Nós precisamos obedecer, confiar e acreditar que Deus tem o melhor para nós independente de qualquer coisa, principalmente do tempo. Porém muitos filhos de Deus entregando o seu coração ao primeiro (a) que passa pela frente. Deixam-se levar pelo papo daquele (a) que não é filho (a) de Deus e só quer brincar com o seu coração.

Segundo a própria Elvira Tito, ela viveu um relacionamento de 4 anos que não era da vontade de Deus, mesmo assim ela insistia no erro, mesmo Deus falando por meio da palavra, dos pais, amigos e etc, ela resolveu investir por contra própria e acabou sofrendo muito com as conseqüências dessa desobediência.

Deus sabe os desejos do nosso coração. Precisamos ter maior diálogo com Deus.
Assim como a mulher de Samaria, precisamos ser sinceros: “Senhor se não for de ti esse namoro, tem que acabar”. Ela fez essa oração e tomou atitude em relação a isso.
Muitas pessoas saem de um relacionamento e entram logo em outro. Levam o lixo de um para o outro, assim como a samaritana.
Deus tem o melhor para você. Luz e trevas não podem andar juntas, ou você vive em total claridade com Cristo ou vive na escuridão do pecado e da desobediência.

Elvira Tito – Assembléia de Deus de Campo Grande (RJ)

terça-feira, 24 de março de 2009

VIDA COM CRISTO





Muitos pegam a Palavra do Senhor e escolhe as partes mais agradáveis (ressaltando que tudo que vem do Senhor é bom!) e as colocam em prática, esquecem de observá-la por inteiro e vivem doentes, umas vidas secas, tristes e vazias. E para complementar as faltas, correm para as coisas do mundo, adaptando-as e usando como adicional na vida espiritual. São na verdade homens vazios que não conhecem verdadeiramente a Deus, não têm intimidade com Ele e não crêem que isto pode acontecer, pois enxergam a Deus muito distante, praticamente inatingível. O conhecem apenas de ouvir falar, mas o contato real é inexistente.


Mas quando o conhecemos verdadeiramente, descobrimos que o Senhor não está encerrado nas páginas da Bíblia, porém, vive e age como agiu nos tempos bíblicos. O que falta são homens puros, santos e totalmente dispostos a pagar o preço de ser amigo do maior inimigo do mundo. Quando nos tornamos amigos, O conhecemos e somos influenciados pela sua forma de agir, forma esta, que em muitos casos destoam das práticas comuns aos homens. Uns exemplos vêem no Rei Davi, quando trouxe a arca de Obede-Edom para Jerusalém, sua alegria e comunhão com o Espírito Santo era tão grande que dançava entusiasmadamente, levando muitos a desprezá-lo, inclusive Mical, sua esposa. (2Sm 6. 10-23) Hoje, isto não mudou muito, quanto pastores, autoridades, membros de igreja não tem pecado por não compreender que devemos ser voluntários e totalmente maleáveis nas mãos do Espírito Santo, corajosos o suficiente para seguir em frente, lembrando-nos que somos SERVOS, portanto, desprovidos de vontade própria. Existimos para obedecer, jamais julgar a forma de agir de Deus.


Hoje vivemos em meio a uma geração de crentes escravos, infelizmente não do Senhor, mas das muitas ocupações, dos muitos afazeres. Um fato ocorrido com Jesus Cristo: determinado dia chegou o Mestre na casa de Marta e Maria, ali entrando a Maria correu e sentou-se aos seus pés e ouvia-lhes os ensinamentos e exortações, no entanto a Marta estava muito mais preocupada em oferecer ao Mestre uma boa hospedagem, e foi repreendida.( Lc 10.38-42) Muitos tem pecado exatamente por querer fazer muito para o Senhor e esquecem de parar para sentar-se com Ele, ouvir a sua voz e alegrar-se em sua companhia. Certamente é necessários nosso envolvimento com os afazeres, mas em todas as coisas deve haver o equilíbrio. Faz-me lembrar dos muitos crentes, que passam horas e horas estudando a palavra; aprendem grego, aramaico; enchem suas mentes com técnicas diversas de interpretação da Palavra. Mas esquece-se que isto pouco importa, o que Deus considera é o coração sincero e puro diante dEle, na verdade abomina estes que querem "Estudar a Deus", pois ele mesmo afirma:
"... respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos." (Mt 11:25) e ainda:
"Porque, quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? "(Rm 11:34). Portanto não vamos perder tempo em coisas dispensáveis. Vamos sim, ler, comer (Ez 3.1-3) a palavra, mas com os olhos do Espírito e assimilar seus muitos ensinamentos; isto na verdade é uma forma de sentar-se aos pés do Mestre e ouvir a sua voz. Não sejamos escravos das muitas letras, das obrigações e das extensas doutrinas de igrejas que em sua grande maioria são anti-bíblicas.


O ser ponderado, equilibrado é a vontade de Deus para a vida dos seus servos, na verdade Ele não veio para colocar jugo sobre ninguém, veio tirar os muitos fardos; notadamente diversas igrejas não tem entendido esta palavra e agem exatamente ao contrário. Mulheres não devem cortar os cabelos; as roupas devem ser longas; não podem sentar-se homens e mulheres juntos; não devem maquilar-se; etc., no outro extremo nos depara aqueles que consideram tudo certo, e não repreende os seus, quando usam as roupas indecentes, as pesadas maquilagens e demais práticas comuns aos ímpios. A vontade de Deus é haja equilíbrio nestas coisas, é o tirar o jugo pesado e estar na simplicidade segundo a vontade de Deus.


Além de tudo isto, há aqueles que são mestres em auto-justificação, quando houve ou lêem a verdade, corre para seus lares e diante dos homens e de Deus procuram justificativas plausíveis para seus erros, a este o Senhor adverte:
"... Não tentarás o Senhor teu Deus." (Mt 4.7).
Cuidado por querer encaixar o pecado na vida diária diante do Senhor.
Por um tempo limitado estamos vivendo nesta terra, em meio ao agir do maligno, mas além da ordem de não nos contaminarmos com as práticas ímpias o Senhor diz ainda que devemos observar todas as coisas e colhermos as que são boas.
A gratidão deve encher nossos corações é o que deve sobressair; a ingratidão não deve fazer parte de nosso viver. Quem receber algo, seja o que for não devem ser ingratos.
Quem recebe uma roupa usada, por favor, não seja ingrato; o que recebe uma nova muito menos. Se outro recebe um vidro de remédio, não fique certo que ele tem a obrigação de dar-lhe, mas seja grato.
A ingratidão machuca dói no Senhor. Lembre-se dos seus muitos benfeitores e os honrem, agradem faça algo por cada um.


A rebeldia é condenada veja:
" Guarda-te diante dele,... Porque não perdoará a vossa rebeldia; ..." Ex 23:21 - veja ainda Jr 28.16. Como há rebeldes na igreja, homem guiado pelos seus próprios desígnios, pastores que preferem escutar mestres terrenos a dá lugar ao Espírito Santo; os que perseveram no caminho pecaminoso, mesmo convicto desta situação. O lugar que os aguarda, "arde em chamas."


Finalizando, vejamos o que o senhor diz sobre o que temos, nossas posses:
"... contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei." Hb 13.5

De quem é a culpa pelos desacertos acontecidos na vida? Somente nossa, erramos pois não consideramos a vontade do Senhor, na maioria das vezes a vida é um caos; não crer na direção divina e não a busca; faz tudo com o próprio entendimento e geralmente as conseqüências são graves. Vivemos em um mundo espiritualizado, dirigidos pelos espíritos malignos e jamais teremos vitória de formos de peito aberto, precisamos estar cheios do Espírito Santo, vivendo no equilíbrio para podermos dar passos seguros, firmes.
De quem é a culpa dos muitos débitos?
Apenas do homem que não soube ouvir a voz do senhor que diz:
"... Contentai - vos com o que tendes."
E lançou-se loucamente na armadilha financeira do maligno.


Igreja volte-se para o mestre, sejas simples como Ele o é, e verás a Sua glória!


Diz o Senhor. Amém!

terça-feira, 17 de março de 2009

Ministrando a Deus ou aos homens?







"...servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens..." (Efésios 6:7).

As dificuldades que um dirigente de louvor confronta enquanto está conduzindo o povo na adoração congregacional são inúmeras. Dentre as mais corriqueiras e mais discutidas entre os líderes e dirigentes está a excessiva preocupação com a aprovação e agrado dos homens no que diz respeito a sua performance. Na verdade, alguns expõem que a dificuldade está no fato de que nos prendemos demais naquilo que nossos olhos enxergam (o povo, o homem) e esquecemos de adorar "em espírito e em verdade" (ou seja, não dirigimos o louvor a Deus, mas ao povo).

Percebo que muitos dirigentes estão com o coração aflito por causa deste problema. Eles estão com a consciência pesada pois sabem que durante o culto se esquecem (involuntariamente) dAquele que deveria ser o centro de todas as atenções. Alguns já me confessaram totalmente contristados: "Irmão, me ajuda porque eu não consigo me concentrar em Deus, estou muito preocupado com as pessoas!".

Há algum tempo atrás enfrentei este problema. Sentia-me culpado porque media o sucesso da minha direção na resposta, no "feedback" da igreja. Se eu percebia que o louvor estava fluindo e os irmãos estavam cantando conosco com toda a avidez então concluía que Deus estava "aceitando" a adoração. Se nalgum dia a igreja não estivesse disposta a cantar, então era porque Deus não queria ser louvado, não era dia de louvor, ou seja, os ares espirituais estavam muito tenebrosos (que triste conclusão!).

É um erro pensar que as músicas que agradam as pessoas, são as mesmas músicas que agradam a Deus e são as mesmas que Ele quer ouvir no mesmo momento em que as pessoas querem ouvir. Às vezes, pecamos ao pensar que Deus é apenas mais um na platéia, que a opinião de Deus tem o mesmo peso que a opinião do irmão José. A voz do povo não é a voz de Deus! O povo é o povo e Deus é Deus!

Muitas vezes já falei coisas durante o culto que desagradaram a homens, mas agradaram a Deus. Por outro lado, já falei palavras e cantei músicas para agradar a homens e acabei desagradando a Deus (e por isso me arrependo profundamente). Alguém poderia perguntar: "Então quer dizer que só tenho que cantar e ministrar palavras que desagradam os homens, para agradar a Deus?". Naturalmente, não. Haverá momentos que o que Deus quer falar vai agradar os homens, vai levar o povo à presença dEle. E aí haverá a tão desejada fluência no louvor, porque a vontade de Deus vai ser valorizada, vai ter peso. Já foi dito: "Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo" (Gálatas 1:10).

O que quero trazer à luz neste artigo é que os dirigentes de louvor devem estar mais preocupados com Deus e sua vontade do que com o que o povo vai pensar ou falar de sua performance. Assim os dirigentes podem ficar mais descansados e em paz, pois fazer a vontade de Deus é infinitamente melhor do que fazer a vontade dos homens. Prefiro ser avaliado e julgado por Deus do que pelos homens. Então, meu irmão, descanse em Deus e se preocupe em ministrar a Ele. Deus é misericordioso, já o povo não tem piedade (Marcos 15:14). Procure agradar a Deus. Quanto aos homens... bem, prepare-se... algumas vezes haverá críticas, insatisfação, desagrados, julgamentos e condenações. Quanto a Deus... Ele estará sorrindo para você!

sexta-feira, 13 de março de 2009

Aos inimigos… amor

"Persegui os inimigos e os alcancei, os consumi os atravessei, aos pés do Senhor caíram, não mais se levantaram"

Embora estes versos de uma música muito cantada nas igrejas brasileiras sejam inspirados em uma passagem bíblica (2 Sm 22:38; Sl 18:37) nunca me senti confortável em cantá-los. Sempre sentia que algo não se encaixava em entusiasticamente afirmar que eu estaria consumindo meus inimigos.

Todas as vezes que ouvia esta música as palavras de Jesus ecoavam em minha alma: "Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste" (Mt 5:43-45).

Como discípulos de Cristo não nos declaramos inimigos de ninguém, pois temos o mandamento de amar a todos como diretriz de vida. Mas não podemos impedir que outros se declarem nossos inimigos, e é a esses que Jesus está dizendo que devemos orar e abençoar.

Paulo nos estimula em Rm 12:20,21 a fazer o bem àqueles que se dizem nossos inimigos ajudando-os nos seus momentos de necessidade. Com isso não seremos derrotados pelo mal mas venceremos o mal com o bem. Na linguagem de Paulo colocaremos a consciência do nosso inimigo para pensar em porquê, apesar da sua atitude para conosco, nós retribuímos com uma atitude totalmente diferente da que ele esperava.

Estamos precisando de um exército, não de guerreiros sedentos de consumir seus inimigos, mas de discípulos que estejam dispostos a amar incondicionalmente como Jesus, o Mestre, o fez. Com certeza isso provocaria uma revolução, não com sangue derramado, mas com corações transformados.

"Senhor, ajuda-me a amar incondicionalmente a todos assim como incondicionalemente tu me amas."

quarta-feira, 11 de março de 2009

ENCHEI D’ÁGUA AS TALHAS




Existem diferentes níveis de dificuldades nos problemas que enfrentamos em nossas vidas. Talvez você consiga resolver bem alguns deles, porém, pode concordar que certos problemas nos deixam ou cabisbaixos ou irritados ou até desesperados.

Num casamento que houve em Caná da Galiléia, mal sabiam os noivos que o vinho se acabara. Maria percebeu e, como uma mulher zelosa que ela era, preocupou-se e quis ajudar. Os responsáveis pela festa mal sabiam o que fazer; entretanto, Maria sabia muito bem que Jesus era o Cristo, o ungido, e que tinha todo poder para fazer milagres.

Como mulher, ansiosa e cuidadosa, prontamente sugeriu a Jesus que trouxesse uma solução. Ela, porém, inteligente e sábia, percebeu a sua parte: obedecer apenas. Afinal, Jesus não era mais aquele que dependia de seus cuidados maternos. Ela tinha se esquecido naquele momento de aperto.

Na hora de desespero, não nos esquecemos que Deus é Deus e que sabe de tudo e que Ele tem a melhor solução? Foi a segunda vez que a Bíblia registrou esse esquecimento de Maria. Apenas duas vezes. E nós, então? Quantas vezes Deus registraria os nossos momentos em que nos desesperamos, choramos, nos desanimamos, e pior de tudo, agimos e falamos ofensivamente a Deus, como se Ele fosse insensível às nossas dores?

Aprendamos com a Maria. Ela entendeu tudo e instruiu os discípulos que simplesmente fizessem o que Ele lhes ordenasse: "Fazei tudo o que Ele vos disser." (João 2:5)

Agora era a vez dos discípulos. Eles tinham que estar prontos para Lhe ouvir e obedecer. Já tinham escolhido Jesus Cristo como o seu líder. Agora era necessário Lhe obedecer: encher d'água as talhas. O vinho estava por vir.

Por que muitas vezes não vemos milagres nas horas mais insuportáveis? Primeiro, porque não conhecemos muito bem o nosso Líder. Quanto mais O conhecermos, mais confiaremos n'Ele. Segundo, precisamos Lhe ser obedientes.

Por que muitas vezes não obedecemos aquilo que Ele ordena? Será por sermos teimosos ou desobedientes por querer ser assim apenas? É muito mais do que teimosia e rebeldia. Somos de natureza caída. Já nascemos imperfeitos. Precisamos de vida no espírito, além da vida biológica e de personalidade. Precisamos nos conectar com Deus Pai.

Temos que ser levados a entrar no nível do reino celestial através do crescimento e amadurecimento de um relacionamento direto com Deus Criador e Pai. Um relacionamento com Deus apenas como Criador não basta. Temos que ser desenvolvidos nas leis do reino celestial, em vez de tentar aplicar as leis da Terra quando precisamos de uma intervenção divina e ter um relacionamento com Ele de filho-Pai. Um milagre acontece na simplicidade e sinceridade de uma criança.

Vamos desenvolver com Deus Pai um relacionamento igual a que Cristo teve: sabia que era filho de Maria, mas viveu como filho de Deus Pai, o Criador Todo-Poderoso. Deus Pai nos deu o exemplo dessa vida: Jesus Cristo. Ele já sofreu pela nossa natureza caída. Já venceu e nos convida a nos unirmos com Ele nessa jornada em que o sobrenatural se torna parte de nossa vida. Requer-se mudança de mentalidade: Mente de Cristo.

terça-feira, 10 de março de 2009

POR ALGO MELHOR




Lembre-se apenas de que você não precisa ser aquilo que desejam que você seja. Muhammad Ali


É muito fácil se irar, frustrar-se e desencorajar-se. Qualquer pessoa pode facilmente ser levada a isso; não lhe é requerida nenhuma habilidade para que exiba tal atitude. Apenas pelo fato de você estar irado – ainda que por uma razão justificada –, isso não significa que você tenha que fazer com que a situação piore ainda mais. Retribuir com ira só irá feri-lo, e tanto quanto a outra pessoa. Mas afinal, será isso mesmo que você deseja? Contudo, o fato de você se sentir terrivelmente frustrado não constitui razão para que você crie um ambiente para uma frustração ainda maior!


Uma realização cheia de significado acontece em função do seu esforço pessoal, mesmo em meio a uma série de circunstâncias negativas. Pare por um momento e se pergunte: "O que posso fazer agora, diante dessa situação, que até poderia fazer uma diferença positiva?..."


Certamente que você irá eventualmente se sentir irado, frustrado, amargurado e desencorajado. Isso é perfeitamente compreensível e natural. Entretanto, isso não lhe confere razão para agir contra seu próprio interesse. Com Deus, e exercitando a mente de Deus, SEMPRE existe uma maneira de melhorar qualquer situação, por pior que seja. Busque a Deus, e aja baseado no caráter dele. E veja então a sua circunstância assumir uma postura que você jamais imaginou possível!




Nélio DaSilva


Para Meditação:


...a mim me pertence a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. Romanos 12:19,21

segunda-feira, 9 de março de 2009

DEUS MISERICORDIOSO





Deus é Deus! O que Ele faz é incontestável e às vezes nos pega de surpresa. De qualquer forma, Ele é maravilhoso. Mesmo que fiquemos perplexos diante de certas circunstâncias e adversidades nossas, cedo ou tarde constatamos que Ele tinha razão e Ele estava certo e justo. Jamais falhou e jamais foi injusto.

Sara, a esposa de Abrão, não conhecia a Deus tanto quanto o seu marido O conhecia. Ela agia como qualquer mulher comum. Quando Deus falou ao seu marido que eles teriam um filho, ela riu. Foi por incredulidade? Pouco caso? Desdém?

Quando Deus a repreendeu, negou que rira. Piorou. Antes tivesse ela confessado com sinceridade. Se você fosse Deus naquele momento, o que faria com ela? Não a teria castigado e retirado a promessa?

Deus, porém, na Sua misericórdia, manteve a promessa. Anos se passaram e um filho fez gerar, já com noventa anos e Abraão com cem.

É tremenda a misericórdia de Deus! É tremenda a fidelidade e a justiça de Deus! Misericórdia, porque nasceu o menino Isaque. Justo, porque houve conseqüências inevitáveis dos erros de Sara, que agia impacientemente com relação à promessa que demorava tanto.

Com Deus, entretanto, a misericórdia triunfa sobre o juízo.
Depois de tantos anos de espera e erros, com certeza Sara deve ter aprendido muitas coisas e deve ter conhecido um pouco de Deus. Vendo a fidelidade de Deus que não falhara, ela teve o segundo riso. Agora era um riso que recebia de Deus: "E disse Sara: Deus me encheu de riso, e todos os que souberem disso rirão comigo." (Gên 21:6)

Pela misericórdia do Senhor podemos ter um riso diferente: de alegria sem merecimento. Muitas alegrias podemos ter porque batalhamos por algo e porque conquistamos alguma vitória. Mas a alegria que nos enche de vigor e nos restaura a visão e propósito de vida vem da graça do Senhor.

Deus teve que excluir todas as hipóteses humanas para trazer um Isaque, a fim de fazer a Sara e Abrão verem o impossível acontecer.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Oportunidades Para Servir














Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Tiago 4:14


Não há religião na entronização do próprio eu. Deus nos pede para sermos leais a Ele, desenvolvendo os talentos que nos deu, para que possamos ganhar outros. Sua vontade deve se tornar a nossa vontade em todas as coisas. Qualquer afastamento dessa norma degrada nossa natureza moral. Como resultado, podemos ser animados, enriquecidos e sentar ao lado de príncipes; mas aos olhos de Deus somos impuros e pecaminosos. Vendemos nosso direito de primogenitura por interesse egoísta e lucro, e nos livros do Céu isto está escrito a nosso respeito: Pesado na balança do Santuário, e achado em falta.


Mas se considerarmos nossos talentos como dons de Deus e os usarmos em Seu serviço, mostrando compaixão e amor ao nosso próximo, seremos canais pelos quais as bênçãos de Deus fluirão ao mundo; e no grande dia final seremos saudados com as palavras: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor" (Mt 25:21).


O tempo, carregado de preciosas oportunidades para servir o Senhor está passando rapidamente para a eternidade. [...] Está você aproveitando essas oportunidades à medida que elas passam? Você não pode desprezá-las, pois deverá enfrentar o juízo divino, para responder pelos atos feitos no corpo. Suas palavras animam e encorajam aqueles que lhe pedem ajuda e conforto? Sua influência fortalece aqueles com quem você se relaciona? São suas posses fielmente dadas ao Senhor?


Consagre-se hoje mesmo ao serviço do Senhor. [...] Lance suas ansiedades sobre o Senhor, e por razão alguma permita que as coisas do mundo o separem dEle. Consagre a Ele tudo o que você tem e é. Isto é "seu serviço aceitável". Não retarde, pois existe perigo em um momento de demora. Você terá um pouco mais de tempo para trabalhar para o Mestre, e então ouvirá a voz, à qual você não pode recusar responder, dizendo: "Presta contas da tua administração." (ST, 21/1/1897).

quinta-feira, 5 de março de 2009

Como alcançar a bênção e permanecer na bênção





A Bíblia registra uma história muito interessante, de uma mulher viúva, com dois filhos e uma dívida quase impagável, que corria o risco de ver os seus dois filhos serem levados pelos credores, para servirem como escravos. Desesperada, ela busca o seu milagre indo ao profeta Eliseu. Perguntada sobre o que tinha em casa, ela informa ao profeta que não tinha nada, a não ser uma botija de azeite. Orientada pelo profeta ela toma muitas vasilhas emprestadas com os vizinhos, e, fechada a porta da sua casa, ela começa a derramar o azeite da botija na primeira vasilha... O milagre começa a acontecer! Deus vai multiplicando o azeite, e ela consegue encher todas as vasilhas. O azeite só parou de jorrar depois que ela encheu a última vasilha. Depois de receber a bênção, ela volta ao profeta para perguntar o que deve fazer! Ela segue a direção espiritual: vende todo o azeite. Com uma parte do dinheiro paga a dívida, e se livra dos credores; e guarda a outra parte para cobrir o sustento da família, dalí para a frente. ( II Reis 4:1-7 )


Me chama a atenção nessa história o fato de que a viúva não apenas conquistou a bênção; soube também permanecer na bênção, e viver debaixo daquela bênção, por todos os seus dias... Examinando os passos dados por aquela mulher, poderemos aprender sobre como alcançar e permanecer na bênção:-


Ela buscou a Deus, para receber a bênção. Depois de reconhecer a gravidade da situação, e a sua necessidade, ela foi ao profeta em busca de um milagre para a sua vida. Se você precisa de um milagre em sua vida, busque a quem realmente pode realizar o milagre:- Deus Pai, o Todo Poderoso!


Ela foi transparente. Quando perguntada sobre o que tinha em casa, ela não mentiu, falou a verdade:- "não tenho nada em casa, senão uma botija de azeite.". Em se falando de alimento, quem tem apenas uma botija de azeite, praticamente não tem nada; mas a viúva não fez pouco caso do azeite, soube valorizar aquela pequenina provisão. Ela informou ao profeta sobre o azeite... E foi daquela botija de azeite que jorrou o seu milagre! Quem precisa de um milagre não pode labutar na mentira; não deve omitir nada, e também não deve tentar ampliar o problema; deve falar apenas a verdade.


Ela não hesitou em pedir ajuda. Ele contou com a juda dos filhos e dos vizinhos... Eles cooperaram para que o seu milagre acontecesse! Se você está buscando um milagre, seja humilde; reconheça que você necessita de ajuda; não despreze nenhum tipo de ajuda. Fique ligado e preste muita atenção nas pessoas com as quais você irá lidar nos próximos dias, porque, em geral, Deus usa pessoas para nos abençoar!


Ela agiu por fé. Sob a ótica humana, a instrução do profeta era totalmente absurda! Como o conteúdo de uma pequena botija de azeite poderia encher tantas vasilhas? Mas ela não titubeou, agiu conforme a instrução recebida: abriu a botija e derramou o azeite. E a fonte não parou de jorrar enquanto não foi enchida a última vasilha. Para todos os milagres registrados na Bíblia, sempre foi requerido por Deus um correspondente ato de fé por parte do homem. Se você quer ver o seu milagre, mova-se pela fé, dê passos de fé!


Ela buscou a Deus, para administração da bênção. Depois de ter enchido todas as vasilhas disponíveis, ela voltou ao profeta para buscar direção para a administração da bênção. Seguiu a direção espiritual recebida: vendeu todo o azeite. Com parte do dinheiro pagou a dívida, e se livrou dos credores; e guardou a outra parte para cobrir o sustento da família. Poupando o dinheiro ela permaneceu na bênção, e garantiu um viver abençoado para sua família, dalí para a frente.


Precisamos aprender a alcançar e permanecer na bênção!

quarta-feira, 4 de março de 2009

Culto estranho

"Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus." (João 16:2 ARA)

Às vezes eu me pego pensando se este texto se refere a um evento futuro, no qual realmente nossas vidas serão sacrificadas, ou se é uma profecia da inquisição medieval, como alguns autores afirmam. Independentemente de ser uma ou outra coisa, fica uma lição importante a ser aprendida - nem todo mundo que julga estar servindo a Deus, por sincero que seja, de fato está.

Isso vale por princípio de ensino para todos aqueles que matam os que são hereges aos seus olhos (literalmente o que o texto diz e por isso a associação com a inquisição), mas também vale para todo tipo de ação que contrarie um princípio bíblico em nome de cultuar a Deus. Isso é sério. Se Deus ama a vida e diz "não matarás", matar pessoas por não concordar com elas realmente é bizarro e não pode ser aceito como certo.

Ainda que algumas religiões preguem e ensinem formas diferentes de cultuar a Deus, nós, que cremos na Bíblia, devemos acima de tudo ser tolerantes e amorosos para que as pessoas sejam ganhas pelo amor constrangedor do Pai. Podemos e devemos não concordar com qualquer tipo de manifestação de culto que saia dos limites estabelecidos pela Bíblia, mas devemos lembrar que temos o mesmo direito de todos os demais. Mas daí a extrapolar é exagero. Não temos o direito de chutar, queimar ou derrubar - nem física nem verbalmente.

Sempre que agirmos ou abrirmos nossa boca para falar mal do que os outros pensam ser culto a Deus, perdemos tempo deixando de prestar o NOSSO culto. Culto é adoração e serviço em sujeição, de modo que não tem espaço para nada que não edifica. E se ao invés de criticar e fazer polêmica, orássemos? E se fossemos servir a estes que consideramos errados?

Eu tenho certeza que seria muito mais culto do que qualquer outra coisa. Pense nisso.

"Pai, ensina-me não apenas a ser sincero diante de Ti, como também e principalmente a ser servo daqueles que pensam te cultuar."

segunda-feira, 2 de março de 2009

Zelo ao Senhor!



Uma das qualidades indispensáveis na vida dos servos do Senhor é o "Zelo"; ela manifesta-se no ardor, na afeição e no cuidado extremo por Deus e Sua obra. É um estado de vida que leva-nos a renunciar o "eu", os planos próprios e os sonhos cultivados ao longo de uma vida. O zelo ao Eterno obriga-nos a colocá-Lo em primeiro lugar em detrimento da nossa própria vida. Pois, o que nos importa é satisfazer àquele que nos chamou e agraciou com a salvação. Sejamos, pois zelosos!

A vida dos salvos é marcada pela total entrega, já não somos nossos, vivemos para a honra e glória única do Salvador. O que leva-nos a agir desta forma é o (1) amor que é gerado nos corações, que sensíveis ao Espírito procuram (2) obedecer às determinações divinas, (3) confiantes que são passos seguros e que produzem (4) intimidade que culmina com a vida eterna.

1- O Zelo leva-nos a amar a Deus.
"Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força." Dt 6.5

Um dos maiores geradores de fracassos na vida de comunhão com Deus está relacionado ao amor. O Ensinamento encontrado na Palavra orienta-nos a amar o Senhor acima de tudo. Literalmente significa, que todas as demais coisas devem vir em segundo plano, por exemplo: a família, vida profissional, a igreja, os problemas de todas as ordens, o conforto pessoal, etc. Vidas fracassadas espiritualmente questionam e até acusam ao Senhor pela situação; mas, não abrem mão de forma alguma do amor próprio e dos atos que produzem prazer. Não dispõe de tempo para pregar aos perdidos, mas, sempre é possível encaixar os passeios, as diversões, etc; dar dízimo e ofertas, ajudar o próximo, o orçamento não suporta; no entanto, a carne alegra-se com tv a cabo, geladeira repleta, roupas novas, etc. Poderia citar uma diversidade de exemplos de como o amor ao Senhor está em segundo plano, mas, creio que estes são o suficiente.
O Apostolo Paulo quando chamado pelo Senhor, abandonou todas as coisas, inclusive, o amor à própria vida e deixou-se levar pelo Espírito sem preocupar-se com as conseqüências (2Co 11.16-33 Leia!)
Amar o Senhor de todo o coração é morrer para o mundo, para si mesmo. No entanto, desempenhando as funções diárias, trabalhando. Consciente que tudo isto é passageiro. A vida é instrumento para a demonstração do senhorio de Cristo, testemunhando ao mundo que é maravilhoso servir ao Eterno.

2- O Zelo leva-nos a obedecer a Deus.
"Felizes os que guardam os mandamentos de Deus e lhe obedecem de todo o coração!" Sl 119.2

Quem ama a Deus O obedece. É impossível sermos servos verdadeiros se não houver em nosso coração a submissão e humildade que leva-nos a obedecer a Deus em todos os aspectos possíveis. Um dos maiores mandamentos é: "Sede santos, porque eu sou santo." (1Pe 1.16), observar esta ordem implica em eliminar as ações pecaminosas da carne, como por exemplo as descritas em Gálatas 5.19-21: "Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição (Figuradamente, infidelidade a Deus (Jr 3.6-13; Ez 16.1-41).Comércio sexual do corpo (Os 1.2; Gl 5.19). A prostituição cultual era praticada na adoração aos deuses da fertilidade, (ASTAROTE e BAAL).Pensava-se que relações sexuais com prostitutas ou prostitutos fariam com que as terras produzissem boas colheitas e os animais tivessem muitas crias (Dt 23.17-18; 2Rs 23.7), impureza
(No aspecto sexual, imoralidade, pensamentos, ações, etc.),
lascívia
( Conduta vergonhosa, como sensualidade, imoralidade sexual, libertinagem, luxúria (Mc 7.22; Gl 5.19),
idolatria
(Adoração de ÍDOLOS. Deus proíbe a adoração de qualquer imagem, seja de um deus falso ou do Deus verdadeiro (Êx 20.3-6). As nações que existiam ao redor de Israel eram idólatras, e Israel muitas vezes caiu nesse pecado (Jr 10.3-5; Am 5.26-27). Entre outras, eram adoradas as imagens de BAAL, ASTAROTE e MOLOQUE e o POSTE-ÍDOLO.), feitiçarias (Forma de MAGIA em que se usam certos atos e palavras e a invocação de espíritos ou demônios a fim de prever o futuro ou controlar pessoas ou acontecimentos. É prática proibida na Bíblia (1Sm 15.23; Gl 5.20), inimizades (Falta de amizade; aversão, malquerença), porfias
(Discussão; briga.), ciúmes (Disposição de suspeitar da fidelidade da pessoa amada. Esse tipo de ciúme é doentio e só faz mal (Ct 8.6; 1Co 13.4), iras
(Cólera, raiva, indignação, desejo de vingança), discórdias (Desarmonia, desentendimento, desinteligência, desavença, desordem, luta), dissensões (Divergência de opiniões ou de interesses, desavença, desinteligência, dissidência), facções
(Parte divergente ou dissidente de um grupo ou partido; fração), invejas (Desgosto ou pesar pelo bem ou pela felicidade de outrem, desejo violento de possuir o bem alheio.), bebedices (Estado de bêbedo, de quem se embriagou; bebedice, borracheira, pileque, porre, ato de embebedar-se, de embriagar-se.), glutonarias (Excesso em comer ou beber; esganação)
e coisas semelhantes a estas..."

3- O Zelo leva-nos a confiar em Deus.
"Confie no SENHOR de todo o coração e não se apóie na sua própria inteligência." Pv 3.5

Dificilmente encontramos alguém que afirma não possuir fé em Deus. Mas, o que é verdadeiramente confiar em Deus? Total dependência! Crê no Senhor traduz-se numa convicção tão profunda quanto a certeza que temos que o "fogo é quente e queima!"
Abraão possuía esta convicção e ela foi exercitada até as últimas conseqüências. Provando-o, Deus pediu o seu único filho em sacrifício, era o objeto das promessas que moviam a sua vida. Qual foi a atitude dele? Desespero? Preocupações? Murmúrios? Revolta contra o Senhor? Lamentos intermináveis? Não, ele CONFIOU! Estava certo que mesmo se Isaque fosse sacrificado o Eterno seria poderoso o suficiente para ressuscitá-lo dentre os mortos e honrar as promessas (Foi pela fé que Abraão, quando Deus o quis pôr à prova, ofereceu o seu filho Isaque em sacrifício. Deus tinha prometido muitos descendentes a Abraão, mas mesmo assim ele estava pronto para oferecer o seu único filho em sacrifício. Deus lhe tinha dito: "Por meio de Isaque é que você terá descendentes." Abraão reconhecia que Deus era capaz de ressuscitar Isaque, e, por assim dizer, Abraão tornou a receber da morte o seu filho Isaque. Hb 11.17-19). Abraão era zeloso para com o seu Deus.
Irmãos, quantas vezes a nossa afeição a Deus é real enquanto as coisas estão bem? Mas, nas primeiras provações viramos literalmente as costas, e tornamo-nos fonte de toda sorte de lamúria, queixas, murmúrios, etc. É a demonstração real que o zelo que temos para com o Pai é mínimo ou até mesmo inexistente.
Estes são homens dignos de serem imitados:
"Mais ou menos à meia-noite, Paulo e Silas estavam orando e cantando hinos a Deus, e os outros presos escutavam."(At 16.25)

4- O Zelo leva-nos a orar a Deus.
"Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração." Jr 29.13

Oração é um dialogo com Deus por meio de palavras ou do pensamento, em particular ou em público. É o momento no qual nos aproximamos e a exemplo de amigos íntimos, conversamos com o Pai, nos alegramos com Ele, expomos nossos desejos e também as nossas tristezas. Para sermos atendidos é essencial que sejamos puros ("Mas, se eu tivesse guardado maus pensamentos no coração, o Senhor não teria me ouvido". Sl 66.18), cheios de fé ("De fato, sem fé é impossível agradar a Deus." Hb 11.6), um em Cristo ("Se vocês ficarem unidos comigo, e as minhas palavras continuarem em vocês, vocês receberão tudo o que pedirem." Jo 15.7), submissos à vontade de Deus ("Quando estamos na presença de Deus, temos coragem por causa do seguinte: se pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, temos a certeza de que ele nos ouve." 1Jo 5.14) e dirigidos pelo Espírito Santo ("Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo." Jd 1.20)
Através da oração confessamos os nossos pecados (Sl 51) e nos jogamos a seus pés em adoração (Sl 95.6-9; Ap 11.17); desenvolvemos comunhão e intimidade (Sl 103.1-8), fazemos pública a nossa gratidão (1Tm 2.1). São momentos nos quais apresentamos as nossas petições (2Co 12.8) e intercedemos pelos outros (Rm 10.1).

Irmãos amados sejam, pois, zelosos na jornada, amando ao Senhor acima de todas as coisas e honrando-o com a nossa vida.